Archive for the 'Música' Category

28
Out
10

Hollow

Doesn’t matter about the time we take
Doesn’t matter about the lies we make
Go slow

I think of how you’re making me mad
I think of all the love we had
Feel so

Always question never quenching your thirst
Let me die when I lie to you first
I follow

When I’m with you it’s from within
I know you can see through my skin
I’m hollow

I need you to feed me once more
I need you like I needed before
I’ll grow

I’m floating I’m flying I’m dying
I’m floating I’m flying I’m dying

I said you needed like you needed before
Said I didn’t know what feeling was for
Said you need me that you meet at five
You don’t show I don’t I’m alive
My pulse slow
My pulse slow

Treat me like I swear this was true
I’m hollow

I’m floating I’m flying I’m dying
I’m floating I’m flying I’m dying

Tricky, 1998

08
Fev
10

As 15 melhores músicas britânicas… of ever.

Antes que me atirem à cara uma “Wonderwall”, “Rock the Casbah”, “Another brick in the wall” ou “For your love” quero-vos dizer que a vontade de aumentar o role de músicas para vinte foi ponderada a certa altura. Resolvi ficar pelos quinze para aumentar o desafio além de já ter esticado a corda (supostamente era para ser um topten).
A tarefa foi hercúlea e ingrata mas algum dia a tinha de fazer. É claro que uns se vão sentir injustiçados, outros discordarão de imediato por não verem reconhecida a banda de sua eleição, melhor, outros acharão que um top fifteen é bastante redutor e reduzido. Como é que os Floydianos poderão tolerar um top sem os dedos do Waters/Gilmour pelo meio? E o Eric Clapton, por Deus? E a (in)justiça de não colocar nenhum hit no duelo entre Oasis/Blur?
De qualquer forma e à custa de muita ginástica mental deixo-vos com os meus eleitos num crescendo temporal que trespassará várias gerações, movimentos e correntes artístiscas.
Na realidade, que outro país sem ser a Inglaterra conseguiu relatar as convulsões sociais do século XX, com tanta eficácia pelo seu cancioneiro?

10
Maio
09

Boa Noite

05
Maio
09

a fé resiste

24
Abr
09

A música de 2009 até ao momento


The Drones – The Minotaur

Pago um copo a quem me mostrar uma música melhor do que esta, feita em 2009. “Havilah” é, provavelmente um, dos melhores álbuns rock deste ano e ainda a missa vai no adro no que toca a retrospectivas. Prestem atenção à letra. Estes “aussies” devem estar loucos!

Lyrics:

They come, they go
They never do not go
They come, they see
They conquer then they leave

With man-eating beliefs
Superior of death
With lineage and myth
And a half-heartedness at birth

I have the same old dream
About a tunnel by my bed
Where the stench of shit of minotaurs
Yawns like lewd and evil breath

But instinct and a map
Has set to work inside my head
Instead of shedding tears
I’ve learned to drink and piss instead

They come, they go
They never do not go
They come, they see
They conquer then they leave

I am in Rome
And i am going to the games
I see the gulf
And it’s going to
Bore my name into the

Green green grass
The catwalks of the past
My head is like an oven
As i rest it in my palms

We were just standing on the beach
When a bull rose from the surf
I said “show him the back door my dear
He’ll only paw the turf”

Three seasons came and went
Tracksuits found the dispossessed
My wife had other plans
And now a bastard surfs the web

There’s nothing she can do
He does not talk, he does not move
He spends all day looking at porn
Or playing fucking Halo 2

They come, they go
They never do not go
They come, they see
They conquer then they leave

I am in Rome
And i am going to the games
I am the last to find my seat
I’m standing at the gate

Intermission comes
Nerves are touched, and smokes are screened
It’s on a pack of cigarettes
Along with all our faults and memes and it says
Veni Vidi Vici

21
Abr
09

Primavera com cheiro a Verão

destacada_ps09

Desculpem lá, pode ser em Barcelona, pode ser ser um pouco caro, podemos optar por concertos entre portas, mas o Primavera Sound é uma óptima proposta. Depois, quem consegue reunir à volta do mesmo festival, nomes tão inusitados como Sunno))), Aphex Twin, Sonic Youth, Dead Medow e Lightning Bolt merece todo o meu respeito. Anotem na agenda, 28 a 30 de Maio.

Artistas confirmados:
Neil Young · My Bloody Valentine · Sonic Youth · Aphex Twin · Bloc Party · Jarvis Cocker · Yo La Tengo · The Jayhawks · Spiritualized · Michael Nyman · Throwing Muses · Saint Etienne · The Jesus Lizard · Ghostface Killah · The New Year · Phoenix · Shellac · Joe Henry · Art Brut · A Certain Ratio · Liars · Squarepusher · Herman Dune · The Vaselines · Spectrum · Deerhunter · Sunn O))) performing “The Grimmrobe Demos” · Black Lips · The Horrors · Andrew Bird · The Bad Plus · Jay Reatard · Gang Gang Dance · Kimya Dawson · Lightning Bolt · Magnolia Electric Co. · Oneida · Th’ Faith Healers · DJ /rupture · Ariel Pink’s Haunted Graffiti · Jason Lytle from Grandaddy · The Pains Of Being Pure At Heart · Dj Yoda · El-P · Simian Mobile Disco · Michael Mayer · Dan Deacon Ensemble · Jeremy Jay · A-Trak · Rhythm & Sound (Mark Ernestus) feat. Tikiman · Jesu · The Mae Shi · Alela Diane · Shearwater · Kitty, Daisy & Lewis · The Drones · Bat For Lashes · The Soft Pack · Damien Jurado · Fucked Up · Chad VanGaalen · The Bats · Tokyo Sex Destruction featuring Gregg Foreman · Crystal Stilts · Reigning Sound · Dälek · Marnie Stern · Dead Meadow · Vivian Girls · Ponytail · Ezra Furman & the Harpoons · Ebony Bones · Wooden Shjips · Zu · Crystal Antlers · The Bug · Bowerbirds · Joe Crepúsculo y Los Destructores · Wavves · The Tallest Man On Earth · Tachenko · Agent Ribbons · Women · Uffie · John Maus · Magik Markers · The Extraordinaires · Stanley Brinks featuring Freschard & Ish Marquez · Angelo Spencer · Karl Blau · Plants & Animals · Extra Life · Mahjongg · Muletrain · Andy Votel · The Secret Society · Carsick Cars · Tim Burgess (The Charlatans) · La Bien Querida · The Intelligence · Sleepy Sun · Maika Makovski · Half Foot Outside · Zombie Zombie · Veracruz · The Right Ons · Los Punsetes · Klaus & Kinski · The Lions Constellation · Duchess Says · Mujeres · Elvira · Lemonade · Girls · The Disciplines · Dj Mehdi · Skatebärd · Extraperlo · King Automatic · Cuzo · Alondra Bentley · PAL · Sedaiós · Declan Allen & Barry Hogan djs (ATP) · Hola A Todo El Mundo · Brian Hunt · Dj Fra · Rosvita · QA’A · Dj Coco · Meneo · Oniric · Marc Piñol · Centella · Bélmez · Juan B · Dj Kosmos · Wio Leokadio · Joan Colomo · El Gremio · 20JazzFunkGreats dj · Chris “The Judge” Arthur dj · Merienda Cena · Gúdar · Daniel Devine (WaKS records) · Dr. Kiko

19
Abr
09

entre um horizonte e um pixel

l_03001d8fcc794d0fa578dd17871626e72

“Any guitar player worth his salt is basically a thug,” his lead singer, Iggy Pop, once said. “They test you with that thug mentality. They ride you to the edge.”

17
Abr
09

Top musical, 2008

1- CULT OF LUNAcultoflunaeternalkingdom
Eternal Kingdom

Depois de uma obra-prima (Salvation) e de uma semi obra-prima (Somewhere along the highway) estes metaleiros suecos atingem o cume da montanha com o seu mais recente trabalho. E a minha pergunta é a seguinte: o que é que estes senhores tomam ao pequeno-almoço, anabolizantes sonoros? Eternal Kingdom é, na minha singela opinião, o ónus do post-metal. Um trabalho que irá ficar imortalizado no tempo ao lado de um “Times of Grace” ou de um “Panopticon”, para bons entendedores. Os Cult of Luna aproximam-se perigosamente da perfeição com mais este artefacto.
Faixas a destacar: Todas. Não mutilem este álbum.

2- TV ON THE RADIOcover-1
Dear Science

Meus caros, começo por dizer o seguinte, o David Bowie nunca se engana. Quando resolveu dar uma perninha em “Providence” mal sabia que estava a baptizar a fulgurante carreira dos Tv on the Radio. Dizer que estes rapazes fazem pop mastigável é ignorar o que de melhor saiu do underground pop. Dear science não chega a ser uma confirmação, é a beatificação de uma sonoridade que faz deles a melhor banda indie do momento. Falta tacto a muita pop/rock elevada aos céus pela imprensa especializada. Estes Nova-iorquinos depois de terem assaltado a vanguarda musical com “Return to Cookie Mountain” saiem-se com mais este caldo de cultura funk, soul, disco e rock. É preciso mais alguma coisa?
Faixas a destacar: Halfway home; Golden age; Family Tree.

3- BLACK MOUNTAINblack-mountain-in-the-future1
In the future

O revivalismo, quando bem feito, é a cena mais viciante e poderosa deste mundo pós-hippie. Só que esta capacidade apenas está ao alcance de muito poucos. A bem dizer, é o desafio de qualquer músico popular. O que é que é que se poderá fazer agora de verdadeiramente refrescante, que tipos como Neil Young, Led zeppelin ou Velvet Underground já não tenham feito? In the Future é muito esclarecido para ser sludge. É muito vagabundo para ser stoner. Tem uma sede de viver que o impede de ser old Doom. In the future é sim, a retrospectiva rock do século XX.
Faixas a destacar: Angels; Tyrants; Wucan.

4- EARTHearth_bees-made-honey-in-the-lions-skull
The bees made honey in the lion´s skull

A cadência hipnótica. A melodia a soltar-se do ritmo. A suave brisa do vento beijando a copa de uma árvore. Os Earth são a banda sonora da fuga para lado nenhum. O realismo físico do som a dar as mãos ao surrealismo psicológico dos ouvintes. Esquecemo-nos que estamos ali e contamos metricamente cada síncope, cada soluço daquele interlúdio infindável. “The bees made honey in the lion’s skull” é o escape a uma indústria cada vez mais descartável e superficial. E como é bom ter o Earth de volta.
Faixas a destacar: Engine of ruin; Omens and portents II; Rise to glory.

5- JAZZANOVAcover1
Of all the things

Of all the things ganha o prémio de disco mais solarengo e boa onda do ano. Quem esperava destes alemães aquelas estafadas e sensaboronas músicas à la café del mar pode tirar cavalinho da chuva. O que se respira aqui é soul com uma boa dose de acid jazz para o menino e para a menina. As participações vocais são excelentes, o bom gosto na fusão sonora é permanente e os Jazzanova voltam a surpreender com mais este registo. Sai um gelado para o lounge/downtempo!
Faixas a destacar: Let me show ya; I can see; Little bird.

6 – Gang Gang Dancetsr050
Saint Dymphna

Estes tipos são o futuro. Um meteorito caído no universo pop/rock com a difícil tarefa de o fundir a tendências tribais e dançáveis num afã que retrata bem as novas correntes indie. O recorte descritivo das tensões pluridisciplinares de uma Nova Iorque que nunca dorme. O percurso errático entre uns Animal Collective, Lcd Soundsystem e High Places. Gang Gang dance é o caminho. E uma das bandas do momento para o insuspeito “New York Times”.
Faixas a destacar: First Communion; House Jam; Princes.

7- BURSTburst_lazerus_bird_cover
Lazarus Bird

As portas estavam escancaradas para o que ouvimos neste segundo álbum dos Burst. Há já algum empo que o post-metal deixou de ser novidade começando, meritoriamente, a detonar os tops da especialidade. O que temos aqui é um conjunto de longas faixas em que o fio condutor deriva entre o progressivo, o ambiental e metal moderno (ou metalcore, chamem-lhe o que quiserem). Mastodon, Cult of Luna e The Ocean gravitam referencialmente neste segundo registo dos suecos que já me tinham surpreendido com o anterior álbum “Origo”. Burst é mais uma pérola a ter em conta na música, dita, experimental.
Faixas a destacar: I exterminate the I; We are dust; Nineteenhundred.

8- THE BUGbug-lz
London Zoo

Este trabalho é mais uma prova de fogo à maioridade desse vibrante subgénero musical que despontou em Londres. O Dubstep pode ser considerado como the next big thing da música electrónica, mas o projecto The Bug esquiva-se a esse unanimismo. O que ouvimos aqui equipara-se ao vesúvio a entrar em erupção num bunker londrino escolhido aleatoriamente. O ragga brota violentamente dos poros e entranha-se no sacrossanto dub para explodir quando menos se espera na pista de dança. Como já se disse por aí, uma audição a London Zoo é largar a cavilha e ficar com a granada na mão.
Faixas a destacar: Poison dart; Insane; Judgement.

9- BEACH HOUSE beachhouse_devotion

Devotion

Este é um disco que deposita toda a sua magia no tributo à canção. O que temos aqui, ao contrário de alguns álbuns que preenchem esta lista, é uma colecção de músicas. E este duo de Baltimore fá-lo com o maior requinte, entre composições lo fi e a dream pop melódica e angélica. Devotion não nos traz nada de novo, e isso também não interessa. São músicas para serem levadas no ipod, portáteis, prontas a serem ouvidas a qualquer altura. Em 2008 poucos fizeram melhor do que este Xanax em forma de CD.
Faixas a destacar: Gila; You came to me; D.A.R.L.I.N.G.

10 – Crystal Castlescastles
Crystal Castles

Sou bastante sincero, talvez na primeira audição do álbum homónimo desta dupla canadiana, as minhas impressões não fossem as melhores. Lá vinha outro devaneio elctropunk independente. Mas como dizia o Pessoa, primeiro estranha-se depois entranha-se. E na realidade a cacofonia que emana daqui não é só agradável, é completamente insana. Juntem uma consola Atari, a uma rapariga histericamente possuída e um dj que vai colocando mais achas para a fogueira e têm os Crystal Castles. Isto pode parecer muito simples mas não é. Cliquem no play, subwoofers ao máximo e entregam-se a esta terapia no mínimo louca.
Faixas a destacar: Crimewave; Air War; Knights.

11- NICK CAVE & THE BAD SEEDS – Dig Lazarus, Dig

12- DEOLINDA – Canção ao lado

13- PYRAMIDS – Pyramids

14- HERCULES & LOVE AFFAIR – Hercules and love affair

15- SUBROSA – Strega

15
Abr
09

aaahh, então é isto dubstep!

Dubstep é o nome do som que surgiu na região sul de Londres, por volta de 1999, como uma variação densa e instrumental do UK Garage. Na época, seus maiores representantes eram El-B e Zed Bias. No dubstep, o vazio e o silêncio são tão importantes quanto o barulho caótico dos seus arranjos pesados ou a imprevisibilidade da sua percussão quase assíncrona. Filho bastardo e mal-educado do Garage inglês, suas batidas quebradas com graves poderosos foram capazes de absorver diversas influências e criar algo realmente diferente. A inovação foi difundida através de rádios piratas – como a Rinse FM em Londres. Seus entusiastas escrevem blogs e participam em forums dedicados ao estilo. O croata Ivan Kovacevic é um deles: seu blog ficou tão famoso que agora abriga o forum mais significativo do gênero. – Roubado daqui.

E eu acrescento, é uma fusão maluca e alocinogénica de uma sonoridade que vai beber ao dub, grime, 2step, techno, ska, ragga, idm.
Fiquem agora com o documentário produzido pela “Collective”, magazine cultural interactiva da BBC, sobre a cena Londrina do estilo.

10
Abr
09

O Rock devia ser todo assim

Avatar

Comets on Fire – Avatar
Sub Pop

Rock. Não existe outra palavra com mais probabilidades de passar pela cabeça de quem ouça Avatar com boa fé, e isto poderia ser facilmente provado com estatísticas. Os outros resultados possíveis seriam uma lista de palavrões que agora não vale a pena referir – todos eles ditos de forma elogiosa, claro está. Ok, caralho e filho-da-puta seriam algumas dessas palavras. Menos lo fi do que nunca, mas mesmo assim intenso e directo, o ultimo disco dos Comets on Fire é uma bomba prestes a explodir a qualquer momento. Que o diga quem assistiu aos concertos da banda no Porto e em Lisboa – com um Ben Chasny em delírio. Se o rock fosse todo assim 21586 bandas estariam no desemprego – elas sabem quem são. Avatar parece querer afirmar que se os Comets on Fire decidirem lançar outro disco no próximo ano a coisa deverá ocupar assim um espaço parecido com este (2ºlugar no top 2006, do bodyspace), dentro de 12 meses. Cá os esperamos. by André Gomes

09
Abr
09

A nove polegadas de PdC

3202232053_c1fe8b87b4
Penso que é desta que me vou reconciliar com Paredes de Coura. Desde os Queens of the stone – quando eles eram a melhor banda do mundo, lembram-se? – que nenhum anúncio festivaleiro me deixava tão excitado. Conseguiram trazer uma das três bandas que me fariam galgar quilómetros para as ver – as outras são os Morphine e os Kyuss que, como sabemos, jazem em paz. Os Nine Inch Nails foram responsáveis por muita da minha melomania e da minha psicopatia funcional. Foram talvez o meu primeiro contacto com aquele tipo de música que nos ultrapassa, nos deixa atónitos, nos deixa boquiabertos e a pensar: “Foda-se, é possível fazer música desta!”. Uma música que se assemelha bastante a uma rapariga de peitos volumosos e olhos de lince que passa por nós na rua e nos deixa um bilhete com o número no bolso do casaco, passe o paralelismo. Mesmo que não queiramos a carne é fraca, minha gente. Mas também, quem ouve o “Pretty Hate Machine” ou o “The Downward Spiral”, está à espera do quê?
E depois, Trent Reznor é o melhor músico da sua geração. Simplesmente e sem permissão para discordâncias. Um tipo que nasceu numa zona rural dos States sem acesso a qualquer movimento cultural, que se afogou em drogas e que tentou a pulso criar algo diferente daquilo que eram os pressupostos sonoros da época, foi responsável pelas letras mais empolgantes e polémicas dos anos 90. Criou sozinho uma instituição que foi vítima, causa e consequência da sua própria popularidade. Quem faz o “that’s what i get” devia estar prevenido da fúria que ia causar nas castas mais puritanas do Rock’n’Roll. Quem canta “God is dead, and no one cares, if there is an hell, I’ll see you there”, a plenos pulmões, não está propriamente à espera de cativar os cordeirinhos do Senhor. O ateísmo militante do senhor prolongou-se pela “closer” – num dos videoclips históricos de Mark Romanek – e transmutou-se num activismo político anti-Bush, no álbum “Year Zero”. Experimentem ouvir uma “Capitol G” e ficam esclarecidos acerca daquilo que o Trent pensa da realidade política dos EUA. Por isto e por muitos mais, razões não faltam para os receber de braços abertos em Paredes, no Verão. Sem Josh Freese nem Twiggy Ramirez é certo. Mas concerteza com uma vontade inapelável de rebentar algumas consciências e tímpanos. Estiveram no ano passado no Atlântico, mas isto aqui é outra história. Eu já programei o meu countdown.

10
Mar
09

A música. A banda.

Neurosis – A sun that never sets

07
Mar
09

É por isso que simpatizo com o punk.

“Você acha que somos burros deliberadamente? Não temos pretensões em fazer arte. Nossa meta é escrever canções simples para a garotada toda se divertir. Nós somos anti-arte. O nosso negócio é divertir. Não queremos ficar a experimentar, tentando inovar. É assim que os fãs gostam de nós”

– Michael Bradley, baixista da mítica banda punk norte-irlandesa The Undertones referindo-se à postura irreverente e “no rules” da banda que era apanágio, então, do vibrante som da época. Influenciados por uns The Jam, Buzzcocks ou SexPistols e inebriados por uma idílica anarquia no ar estes tipos simbolizam tudo o que o punk foi desde a glória extasiada até à decadência fadada. Música pela música, diversão pela diversão, DIY para sobreviver. Foram momentos encalhados num tempo que não volta atrás mas que teimosamente muitas bandas parecem não querer entender. Não sou anti-arte (antes pelo contrário), o meu negócio não é só divertir-me, suspeito até que não seja grande amante do canções simples – salvo algumas excepções – mas alguém tem de as fazer. Foi o meu elogio a um estilo que ainda não morreu.

21
Jul
08

Com muita pena minha.

 

02
Jun
08

E Marte aqui tão perto.

“A sonda americana Phoenix aterrou ontem com sucesso na região árctica de Marte, até agora por explorar, para analisar o “permafrost” (solo permanentemente gelado) para tentar perceber se existiu vida no planeta vermelho.”

24
Maio
08

momentos musicais de 2007… V.

“All the love” – Ulver

18
Maio
08

Momentos musicais de 2007… IV.

“Rails to the river” – Ghost Brigade

18
Maio
08

Grandes vídeoclips.

Por uma razão ou outra, estes foram os melhores videoclips que eu alguma vez vi. E embora hajam algumas bandas que são mais propensas a fazer de um vídeoclip um pedaço de arte (Sigur Rós, Nine inch nails, Chemical Brothers) decidi fazer uma lista dos mais bizarros, originais e chocantes videoclips. Alguns por critérios de combinação com a música.
Fiquem então como as minhas escolhas. 

 

(em construcção)
15
Maio
08

momentos musicais de 2007… III.

“23” – Blonde Redhead.

10
Maio
08

Banda sonora de uma descida de divisão.

20
Abr
08

A urbe condensada dum diário.

Artista: Benga

Album: Diary of an Afro Warrior

Ano: 2008

Editora: Tempa/Flur 

Esta descoordenação musical revela-se o verdadeiro trunfo deste “diário” totalmente submerso em ambientes soturnos e pouco transparentes sob a síncope sub-grave que atravessa o seu epicentro. Pressente-se aqui algo de bastante inovador quase alienável. Atesta-se a fertilidade do dubstep pelas mãos deste teenager e regista-se o seu estado de saúde: referencial.

Continue a ler ‘A urbe condensada dum diário.’

16
Abr
08

Momentos Musicais de 2007… II.

“No cars go” – Arcade Fire.

13
Abr
08

Guitarras com gente dentro.

“Mediterranean Sundance” by Al Di Meola e Paco de Lúcia.

in San Francisco.

27
Mar
08

Momentos Musicais de 2007… I.


“Kingdom” – Dave Gahan

Can you feel me coming?
Open the door, it’s only me
I have that desperate feeling
And trouble is were I’m going to be

I know you hear me knocking
So open the door and set me free

If there’s a kingdom beyond it all
Is there a God that loves us all
Do we believe in love at all?
I’m still pretending I’m not a fool

So in your infinite wisdom
You show me how this life should be
All your love and glory
Doesn’t mean that much to me

If there’s a kingdom beyond it all
Is there a God that loves us all
Do we believe in love at all?
I’m still pretending I’m not a fool

22
Mar
08

Virtuosismo Africano.


Toumani Diabaté

The Mandé Variations

Ed. World Circuit;Distr. Megamúsica

 

 

 

Há algo de inexplicavelmente belo nesta música que nos transporta, por paisagens etéreas e ao colo de um purismo artístico tipicamente rústico, ao mais essencial testemunho de vitalidade artística Africana

Continue a ler ‘Virtuosismo Africano.’




Blog Stats

  • 51.100 hits
Abril 2024
S T Q Q S S D
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930